E revejo-me na descoberta do amor,
na abertura dos sentidos,
na exposição dos sentimentos...
E sinto as feridas saradas,
e as que ainda latejam...
E penso:
O amor não se compõe por encomenda.
Uma aluna, a quem dou apoio, tem na sua frente um tema para composição, proposto pela sua professora, sobre a sua visão do amor. Tem 14 anos, anda numa cadeira de rodas, e solta 'ais' como quem diz 'como hei de fazer isto?!'...
Pergunto-lhe como se sente em relação ao tema. Diz-me que lhe é difícil, que sabe pouco para escrever tantas palavras que lhe pedem.
Procuro orientá-la na metade de si que desconhece.
Ela sorri. Eu sorrio também. E penso num coração por abrir.
Revela-se a noite ao dia
naquele momento mágico,
mas efémero e breve,
em que ambos se sorriem...
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. Sorrindo, embaraçado, ao ...
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